Propomos testar a hipótese de idiossincrasia individual na distribuição de atividade elétrica cortical, de implicações fundamentais para a Fisiologia de áreas associativas e Psicofisiologia da atividade evento-relacionada. Solicitamos atualização e aprimoramento de equipamento e de programa de análise para a realização de avanços metodológicos. Tais avanços serão críticos para tentarmos estabelecer definitivamente nossas hipóteses: abordaremos quantitativamente, por regressão linear múltipla recíproca entre distribuições de atividade cortical (beta e em outras faixas não sensitivo-motoras), a semelhança topográfica entre pares de indivíduos, a confrontar com pares de sessões experimentais num mesmo indivíduo e de tarefas experimentais. Se confirmada nossa predição de semelhança significativamente maior entre tarefas e sessões intra-individualmente, do que entre pares de indivíduos (de encéfalos anatomicamente semelhantes; sem recorrer a problemáticas médias de grupo), estabeleceremos mais firmemente a inexistência de funções pré-determinadas de áreas associativas (explicando, criticamente, a frustração de um "mapeamento funcional universal" após décadas de esforço), e a comparativamente baixa relevância de diferenças entre tarefas encontradas em estudos utilizando médias espaciais de grupo (explicando a falta de replicabilidade entre laboratórios, na localização de atividade não sensitivo-motora). Em particular, poderemos embasar novos procedimentos indivíduo-específicos em Neurocirurgia Funcional.