Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Por que choras?

por Roberta Parizotto Última modificação 2020-12-02T11:25:16-03:00
Reflexões - Pastoral Universitária

“Maria não voltou, ficou do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se para olhar dentro do sepulcro e viu dois anjos sentados ali... Eles disseram a ela: mulher, porque você está chorando?”

João 20:11-13 - MSG

O choro é o sinal aparente das nossas profundas emoções. Se por um lado, a alegria pode conter suas lágrimas, de outro, a dor é sempre carregada de pranto. Choramos porque dói, porque sentimos saudades. Choramos porque temos medo, porque sofremos. Choramos no luto, na luta, na dor, na dificuldade dos dias maus.

Portanto, a pergunta dos anjos à porta do túmulo a Maria Madalena, parece a princípio fora de ordem, já que o local em que estavam era lugar de choro.

Nesta mulher, encontramos o choro da ausência de uma esperança que se esvai com a morte.  A expectativa da vida, de um futuro transformador e libertador, que parece chegar ao fim. Na porta do túmulo nada mais resta, senão chorar.

O motivo do choro de Maria é a ausência Daquele que havia suscitado esperança de vida.

E em meio ao seu choro e questionamentos, ela se depara com a companhia de dois anjos, gente enviada para auxiliá-la em sua solidão e dor. Angelos, segundo alguns estudiosos, é aquele que levava a notícia de uma batalha ganha. É bem isso que acontece neste texto.

Os mesmos que perguntam a razão do seu choro, o fazem, porque apresentam uma boa notícia: há vida!

Jesus havia ressuscitado, como anunciado anteriormente aos seus discípulos. Ele venceu a morte. A batalha está ganha.

Vivemos dias de muito choro, dor e ansiedade. Mas assim como aqueles anjos aparecem à Maria anunciando a esperança de um novo dia e novos tempos, somos desafiados e desafiadas a esperançarmos, trazendo e levando a boa notícia no dia do luto e de tristeza profunda.

Somos convidados e convidadas a renovarmos nossa expectativa da vida, a alimentarmos a esperança de um novo dia, mesmo em meio as lágrimas de dor que permeiam nossa vida hoje.

Haverá tempo para cessar as lágrimas e alimentar a esperança da vida!

Que sejamos, em meio às lutas diárias, instrumentos de alegria e amor na vida de um outro alguém.

Conforto e paz a quem chora dores.

Seja sobre ti a alegria do Senhor!

Um grande abraço!

Reverenda Fabiana de Oliveira Ferreira

 

Este texto encontra-se também em Podcast. Acesse:

Reportar Erros