Os desafios do Aconselhamento Pastoral
A função de um ministro religioso vai além de pregar a palavra de Deus nos cultos semanais ou nos estudos bíblicos.
É uma atividade na qual, primeiramente, quem abraça tem total vocação, não só para estudar as Escrituras Sagradas, mas também de lidar com o ser humano, complexo em essência e que ao longo da vida vai desenvolvendo desafios nas diversas áreas: familiar, profissional, financeira, relacionamentos e outras.
Quem procura um aconselhamento dentro da igreja não está buscando a opinião de um amigo, muito menos acusação ou julgamentos, e sim alguém que escute seu desabafo, problemas e ajude a esclarecer situações e pensamentos à luz da Bíblia.
Habilidades necessárias para o Aconselhamento Pastoral
Dar conselhos não é uma questão meramente prática como receita de bolo.
É possível desenvolver a técnica, mas o ministro que vai orientar precisa aprimorar algumas habilidades que vão além do que se pode ver e ouvir: acolhimento, empatia, escutar mais do que falar, não censurar e interesse em entender o aconselhado.
Ser sempre otimista, positivo e transmitir fé e esperança são atitudes que complementam o perfil.
Ouvir X escutar
Ouvir está relacionado aos sentidos da audição, mas, nem sempre quem ouve está escutando e interpretando o que é comunicado.
É preciso estar atento ao que o aconselhado diz, entender do que se trata e assim, ajudá-lo a encontrar o caminho para a solução que busca.
Aconselhamento pastoral X sessão de terapia
O aconselhamento pastoral não tem objetivo de fazer uma sessão de psicoterapia com quem procura ajuda.
Cabe ao psicólogo graduado e habilitado descobrir traumas da infância, da família e destrinchar estes acontecimentos do passado para que a médio e longo prazo se encontre uma solução para o que acontece no momento atual.
O aconselhamento pastoral busca escutar ativamente e com empatia situações pontuais e oferecer orientações de acordo com a Bíblia.
Quem pode exercer esta atividade?
Lideranças religiosas em geral, pastores/as e leigos/as, homens e mulheres, envolvidos com o campo religioso/eclesial brasileiro e latino-americano, agentes de pastoral, educadores/as, líderes comunitários, professores/as de teologia, profissionais da área da saúde.
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