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Os desafios do Aconselhamento Pastoral

por Roberta Parizotto Última modificação 2021-03-02T17:44:19-03:00

A função de um ministro religioso vai além de pregar a palavra de Deus nos cultos semanais ou nos estudos bíblicos.

É uma atividade na qual, primeiramente, quem abraça tem total vocação, não só para estudar as Escrituras Sagradas, mas também de lidar com o ser humano, complexo em essência e que ao longo da vida vai desenvolvendo desafios nas diversas áreas: familiar, profissional, financeira, relacionamentos e outras.

Quem procura um aconselhamento dentro da igreja não está buscando a opinião de um amigo, muito menos acusação ou julgamentos, e sim alguém que escute seu desabafo, problemas e ajude a esclarecer situações e pensamentos à luz da Bíblia.

Habilidades necessárias para o Aconselhamento Pastoral

Dar conselhos não é uma questão meramente prática como receita de bolo.

É possível desenvolver a técnica, mas o ministro que vai orientar precisa aprimorar algumas habilidades que vão além do que se pode ver e ouvir: acolhimento, empatia, escutar mais do que falar, não censurar e interesse em entender o aconselhado.

Ser sempre otimista, positivo e transmitir fé e esperança são atitudes que complementam o perfil.

Ouvir X escutar

Ouvir está relacionado aos sentidos da audição, mas, nem sempre quem ouve está escutando e interpretando o que é comunicado.

É preciso estar atento ao que o aconselhado diz, entender do que se trata e assim, ajudá-lo a encontrar o caminho para a solução que busca.

Aconselhamento pastoral X sessão de terapia

O aconselhamento pastoral não tem objetivo de fazer uma sessão de psicoterapia com quem procura ajuda.

Cabe ao psicólogo graduado e habilitado descobrir traumas da infância, da família e destrinchar estes acontecimentos do passado para que a médio e longo prazo se encontre uma solução para o que acontece no momento atual.

O aconselhamento pastoral busca escutar ativamente e com empatia situações pontuais e oferecer orientações de acordo com a Bíblia.

Quem pode exercer esta atividade?

Lideranças religiosas em geral, pastores/as e leigos/as, homens e mulheres, envolvidos com o campo religioso/eclesial brasileiro e latino-americano, agentes de pastoral, educadores/as, líderes comunitários, professores/as de teologia, profissionais da área da saúde.

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