Fé sem preconceito
“No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia e encontrou a Filipe, a quem disse: segue-me.
Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro.
Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.
Perguntou-lhe Natanael: de Nazaré pode sair alguma coisa boa?
Respondeu-lhe Filipe: vem e vê!”
João 01:43-46
A natureza humana é realmente surpreendente.
Da mesma boca que pode brotar palavras de sabedoria, também podem surgir palavras de preconceito e discriminações.
Mas será possível deter esta natureza negativa?
Creio que não, pois se é natural, então é inevitável.
Um belo dia, podemos ser agentes de coisas muito úteis e também inúteis.
Mas então estamos condenados a sermos preconceituosos?
Também acredito que não.
À medida que aceitamos os desafios da vida e nos abrimos para o conhecimento, descobrimos os preconceitos que nos habitam e, se formos humildes, abrimos mão deles para nos abraçarmos ao conhecimento.
Foi o que percebi neste texto.
Natanael, ao ouvir Filipe dizer que encontrou o Cristo das profecias de Israel: foi uma notícia surpreendente!
Mas ao ouvir que o Cristo era de Nazaré, lugar pobre, de gente simples e de fala “chucra”, ficou frustrado.
Logo perguntou: de Nazaré pode sair alguma coisa boa?
A resposta que recebeu de Natanael foi sábia e precisa: vem e vê!
Há momentos que o melhor a se fazer diante do preconceito e da discriminação é um belo desafio.
Não podemos concordar com tais comportamentos.
Mas se a pessoa não estiver aberta para ouvir e aprender, pouco adianta.
Desafiá-las para sair do seu lugar e verificar o seu preconceito é o suficiente.
De onde menos se espera, Deus usa os seus.
A vida é uma escola, sempre diz a minha mãe!
O importante é não perder tempo.
Vamos aprender? Ainda é tempo!
Que Deus nos abençoe.
Amém!
Pastor Hércules Andrade de Araújo