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Culto do Dia do Coração aquecido relembra experiência religiosa de John Wesley

por cindy lima Última modificação 2024-05-22T15:18:17-03:00

Neste último 22 de maio, a Pastoral Escolar e Universitária UMESP realizou o culto do Dia do Coração Aquecido, na capela do Rudge Ramos. A data faz alusão à experiência religiosa de John Wesley, fundador do Metodismo, ao sentir o “seu coração aquecido”. Segundo o próprio, houve uma íntima conexão entre sua experiência religiosa e sua doutrina. 

“Em um determinado momento, quando já era pastor, ele sentiu seu coração aquecido. Não que ele não tenha tido outras experiências, mas essa em específico marcou a sua vida”, disse a pastora Angela Aparecida Ribeiro. 

A data é celebrada mesmo no dia 24 de maio, já que no “Diário do Wesley”, em 1783, consta um trecho onde o próprio compartilha o que sentiu neste dia. A tarde fui, com pouca vontade, a uma reunião na Aldersgate Street (Londres); quando cheguei alguém estava lendo o prefácio de Lutero à Epístola de Paulo aos Romanos. Cerca das vinte horas e quarenta e cinco minutos, enquanto ele descrevia a mudança que Deus opera no coração mediante a fé em Cristo, somente em Cristo, para salvação: e me foi dada a segurança de que Cristo havia perdoado os meus pecados, sim, os meus, e que eu estava salvo da lei do pecado e da morte”. 

Como uma instituição confessional, a data possui uma grande importância. “O movimento Wesleyano/Metodismo, começou dentro de uma universidade. John Wesley era um homem da academia, mas ele sempre buscava além do conhecimento. Um homem que tinha uma mente tão esclarecida, mas que precisava ter o coração aquecido. E é tão sugestivo ter essa proximidade de datas a partir do domingo de Pentecostes, onde os discípulos também tiveram o coração aquecido, que fervia e pulsava para viver e pregar, ao renunciar a vida a partir de Jesus”, comenta Ismael Forte, reitor das Instituições de Ensino Superior da Rede Metodista. 

"Ao fazer viagens missionárias, ele voltava a atenção do levar a palavra da salvação, mas questionava quem o iria salvar. Ele tinha o conhecimento teórico, mas ele próprio sentia que faltava alguma coisa. Ele começa a dizer que foi convertido depois da experiência, e isso foi até motivo de críticas. Quero puxar também outro pensamento de Wesley, que ele não tinha medo de que o povo chamado metodista um dia parasse de existir, tanto na Europa quanto na América, mas ele tinha medo que existam somente como uma seita morta, tendo a forma de religião, mas sem o poder. No caso, como forma de religião, mas sem amor", pontua o reverendo Hercules Araujo. 

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