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Os declínios cognitivos relacionados ao envelhecimento são bem documentados na literatura, principalmente aqueles relacionados aos domínios da memória, linguagem e funções executivas. Diversas evidências relatam que o risco de comprometimento cognitivo é ainda maior quando os níveis pressóricos são elevados e não controlados. E, devido à disfunção autonômica e vascular durante o processo de envelhecimento, pode-se supor que a exacerbada reatividade cardiovascular seja um dos fenótipos envolvidos na progressão do declínio do desempenho cognitivo. Um fator de relevância para o presente estudo, é que a literatura aponta que filhos de pais hipertensos já apresentam níveis pressóricos mais elevados tanto em repouso quanto durante o estresse agudo. Adicionalmente, tem sido documentado que a adaptação e a recuperação ao estresse agudo são respostas fisiológicas tardias em filhos de pais hipertensos quando comparados com filhos de pais normotensos. No entanto, chama a nossa atenção que mesmo existindo evidências científicas de que filhos de pais hipertensos apresentam precocemente diversos fenótipos relacionados com a progressão da hipertensão arterial sistêmica (HAS), até o presente momento, os fatores neurovasculares determinantes para manutenção do desempenho cognitivo em indivíduos com histórico familiar de HAS permanecem desconhecidos. Portanto, o ponto que fundamenta esta investigação abrangente, tem como o objetivo analisar a influência da reatividade autonômica, hemodinâmica e vascular induzida por estresse fisiológico agudo no desempenho cognitivo de indivíduos com histórico familiar de HAS

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