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A atual crise humanitária, considerada pelas Nações Unidas a maior desde o final da Segunda Guerra Mundial, já atinge mais de 145 milhões de pessoas e, na sua essência, tem sido representada pelas migrações forçadas que alcançaram em 2016 o número recorde de 65,6 milhões de homens, mulheres e crianças. Esse montante está dividido em 22,5 milhões de refugiados, 2,8 milhões de solicitantes de asilo e 40,3 milhões de pessoas internamente deslocadas (IDPs, na sigla em inglês). IDPs são as pessoas obrigadas a abandonar as suas casas, vilarejos e cidades em decorrência de conflitos violentos, violação dos direitos humanos e de desastres, na sua maioria intensificados pelas mudanças climáticas, mas que continuam dentro do território de seus países. Em decorrência das envergaduras sociais, econômicas, políticas, culturais e humanitárias,  potencializadas pela invisibilidade midiática e política da temática dos deslocamentos internos decorrentes de desastres e das mudanças climáticas, este projeto de pesquisa tem como objetivo principal identificar as possibilidades sociais e tecnológicas da comunicação de riscos de desastres, do jornalismo humanitário e dos recursos de media interventions para o entendimento e enfrentamento desse problema na América Latina, especificamente no Brasil, Colômbia e Equador. 

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