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Ementas das Mesas

por Marcello Vinicius de Freitas Ferreira Última modificação 2023-08-25T15:20:33-03:00
XXVI Semana de Estudos de Religião

 

Mesa 1: Colonialidade e religião

Ementa: As perspectivas da decolonialidade e descolonialidade confrontam o estado Colonial da Religião ao focalizar a urgente e justa preocupação com as sabedorias e as experiências de povos colonizados, as quais reivindicam seu espaço como linguagens legítimas de compreensão do mundo. Acolher tais expressões pode proporcionar um enriquecimento, redimensionando os procedimentos metodológicos que determinam a comunicação entre as tradições ocidentais de representação do Sagrado e a jornada da vida. Espera-se contribuir para uma suspensão progressiva dos mecanismos de dominação cultural e o estabelecimento de uma atmosfera de promoção e convivência das diversidades.


Mesa 2: Modos de vidas e expressões religiosas

Ementa: O conhecimento humano faz parte de ambientes específicos e, assim, pode ser observado em expressões complexas de agricultura, organização social, narrativa linguística, tecnologia, prática médica, memória coletiva e da religião. Esses modos de saberes são consequentes ao que muitos pensadores chamaram de Natura Naturans (natureza criativa) e, por isso, formam o tecido da imaginação cultural pelo qual se pode ver propriamente os humanos como partes integrantes das diversas entidades ambientais. Essas imagens básicas do mundo são interpretadas como um sistema ontológico local que concebe o cosmos como um conjunto polifônico de forças, mas sacramentalmente harmonizados. O objetivo deste grupo de trabalho é agregar de modo interdisciplinar diversas vozes científicas que investigam dimensões da vida religiosa e sua correlação com o ambiente – algo integral à vida.


Mesa 3: Gênero, religião e cultura

Ementa: Os estudos de Gênero e Religião, especialmente em perspectiva decolonial, insistem na afirmação do conhecimento como culturalmente situado e encarnado, e na assunção da experiência como categoria epistemológica, desafiando os estudos de religião a tomarem com mais seriedade e em perspectiva interseccional, as vidas e experiências das mulheres negras e indígenas latino-americanas e os saberes que delas derivam, retirando-as da condição de subalternidade epistêmica a que têm sido historicamente relegadas. Espera-se, com a mesa proposta, aprofundar a reflexão sobre Gênero, Religião e Cultura, contribuindo com a discussão do tema da SER 2023 acerca das “faces dialogais e regionais” das Ciências da Religião e Teologia no Brasil.

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