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Enquanto houver sol, ainda haverá

por Roberta Parizotto Última modificação 2020-05-04T12:06:47-03:00
Reflexões - Pastoral Universitária

“Não penso que seja possível fazer uma só comparação entre os tempos difíceis de hoje e os bons tempos que virão... tudo na criação sofre restrições.” (Romanos 8.16:17 – Versão A Mensagem)

 

Ligar a TV, acessar as redes sociais ou até mesmo uma página de notícias é um desafio imenso, já que muitas vezes permeamos assuntos que nos conduzem entre desespero e esperança.

Semelhantemente, por mais que saibamos que o sol voltará no dia seguinte com ou sem nuvens, visível ou apenas perceptível, nos deparamos muitas vezes com medo, noites escuras, tempestades, ou frio extremo.

Como renovar a expectativa de um sol lindo em meio a condições de tempo tão adversas?

Enquanto houver sol, nos lembra Sérgio Britto, haverá esperança.

Haverá pureza de uma criança, sonho, desejo.

Há saída, caminho e direção.

Enquanto houver sol, ainda que em meio a dor, Deus estará conosco manifestando Seu imenso amor.

Paulo comparava os sofrimentos do tempo presente com a gloriosa esperança do futuro.

Não significa apenas que a glória é uma compensação para o sofrimento, mas ela de fato envolve sofrimento.

Ele (Paulo) sofreu de forma grandiosa por causa do evangelho.

Ainda assim, afirmava que seus sofrimentos eram insignificantes se comparados à glória futura, fazendo alusão à vida eterna conquistada pela morte e ressurreição de Jesus.

Nossa vida não se limita a este mundo, às coisas deste mundo, aos anseios e dores deste mundo.

Assim Paulo desafia esta comunidade de fé a alimentar a esperança de um futuro brilhante, mesmo em meio ao caos do tempo presente, embora seja desafiador pensar com esperança o futuro quando estamos em meio a muitos sofrimentos.

Tanto Britto, como Paulo, nos revelam que isso alimenta a alma e fortalece nosso físico.

Renovamos nossas forças quando deixamos de olhar apenas para as densas nuvens e lembramos que atrás delas há um lindo sol.

A chuva, a tempestade, as noites escuras, assim como as incertezas do mundo, as dores da vida e seus sofrimentos, são invitáveis e inerentes à nossa própria vontade.

Entretanto, não há nada que nos impeça de sonhar, almejar, desejar que o sol brilhe forte!

Sempre haverá algo que nos faça sofrer, mas também sempre haverá oportunidades de transformar o sofrimento em maturidade de vida.

E em tudo, sempre haveremos de contar com a companhia de Deus, faça chuva ou brilhe o sol!

Deus te abençoe!

Um grande abraço!

Reverenda Fabiana de Oliveira Ferreira

Agente da Pastoral Escolar e Universitária – UMESP

 

Este texto está disponível também em Podcast. Acesse: 

 

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