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Sociabilidade do filho e falta de formação dos pais são obstáculos ao homescholling, alerta prof. Clarissa ao Repórter Diário

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-06-13T14:00:12-03:00

Além da necessidade de convivência social para a criança aprender e respeitar diferenças, nem sempre os pais têm bagagem pedagógica suficiente para transmitir uma boa formação escolar.

“A sociabilidade escolar tem função formativa. A criança precisa do convívio com a diferença, com o que frustra muitas vezes, com aquilo que não é de acordo com a sua convicção justamente para que essa formação como ser social seja exaltada”, adverte da psicóloga Clarissa de Franco, professora de Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, em entrevista à webTV do Repórter Diário sobre projeto de lei que pretende instituir a educação em casa.

A docente também alertou para o prejuízo escolar da criança diante de pais que não dispõem da mesma formação adquirida durante anos de estudos pelos professores. “É muito difícil que eles consigam ter uma formação profunda e completa que seja para todas as áreas”, aponta.

O projeto de lei 2401/2019 foi aprovado em maio último pela Câmara dos Deputados e vai agora ao Senado antes da sanção pelo presidente da República. A justificativas dos defensores é de que a escola tem posicionamentos que muitas vezes não correspondem aos valores familiares e a educação domiciliar seria uma forma de os filhos manterem esses valores, convicções e crenças.

Acompanhe a íntegra da entrevista concedida em 8 de junho passado.

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