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Projetos de jornalismo comunitário com apoio da Metodista ganham destaque na revista do SESC

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2023-03-03T13:03:26-03:00

Rádios comunitárias e conteúdos digitais como sites, redes sociais e podcasts jornalísticos estão revolucionando comunidades periféricas, derrubando fronteiras e, inclusive, pautando a mídia tradicional. O surgimento do chamado jornalismo hiperlocal ou jornalismo de proximidade busca levar informações de/ou para regiões de menor escala territorial, muitas distantes dos grandes centros urbanos.

Rádio Heliópolis, na Capital, e O Outro Lado da Cidade, em Mauá, são duas iniciativas implantadas com apoio da Metodista e integram reportagem de capa da última edição da Revista E, do complexo SESC (Serviço Social do Comércio). A matéria destaca entre os impactos positivos do jornalismo comunitário o de apontar problemas locais e ir em busca de respostas do poder público para solucioná-los, além de mostrar iniciativas, pessoas e projetos que promovem transformação social nas periferias.

‘Se desconhecemos o que acontece em nosso entorno, deixamos de exigir direitos, cobrar mudanças e, também, valorizar representantes e celebrar manifestações culturais do espaço onde estamos inseridos”, diz a matéria.

Desertos de notícias

Dados recentes do Atlas da Notícia – iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor), mantenedor do Observatório da Imprensa em parceria com Volt Data Lab – mostram mais de 4 mil municípios brasileiros como “desertos ou quase desertos de notícias”, considerando os que têm somente um ou dois veículos. Apenas 2.605 municípios do Brasil – menos da metade do total – têm veículos próprios de comunicação.

“Em 20 edições, o projeto contou com equipe de repórteres comunitários e, a partir dele, começou-se a ampliar a mente e o olhar sobre quem é esse outro. Quem não mora nas periferias e tem acesso aos conteúdos também ganha com essa mudança de perspectiva sobre as vivências desses territórios e com toda a capacidade literária, poética e política que habita essas regiões”, diz a cientista social e mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo Raquel Quintino, cuja dissertação de mestrado em 2011 abordou o tema Comunicação Comunitária e Direito à Moradia. Foi a partir daí que ela produziu programa de rádio na área do Chafik, em Mauá, no ABC, batizado de O Outro Lado da Cidade, com colaboração da RádioZ FM.

Acompanhe a íntegra da reportagem.

Saiba mais sobre o projeto da Metodista com a comunidade de Heliópolis.

Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 03/03/2023

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