Programa Imprensa Jovem chega aos 18 anos e PósCOM da Metodista é um dos parceiros
O Programa Imprensa Jovem – Agência de Notícia na Escola celebrou 18 anos na última sexta-feira (8 de dezembro) com cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo. Em 2023, o programa beneficiou 385 escolas da Capital e atendeu cerca de 7 mil estudantes da rede municipal. Há três anos o projeto ganhou como subproduto a revista semestral Imprensa Jovem, uma parceria com o Mestrado-Doutorado em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo.
Além de reunir autoridades, intervenção artística, alunos, professores e atuais e ex-integrantes do programa, a comemoração sediou o lançamento do Gibizão, que conta o início do Imprensa Jovem. Para prof. Camila Escudero, do PósCOM, o programa e a revista em particular trazem aprendizado para todos os envolvidos, pois a cada semestre envolve uma experiência nova.
“A revista é um dos principais projetos de extensão no PósCOM. É importante, entre vários motivos, porque levamos nossos alunos até a realidade da comunicação para a transformação social. A cada semestre um grupo é indicado para trabalhar nas escolas a edição da revista. Cada aluno do PósCOM visita uma escola da Prefeitura e desenvolve com os alunos municipais uma matéria para a revista. Muitas vezes nosso universitário vai para uma realidade que desconhece. Mas isso o ajuda a ampliar a vivência prática e a desenvolver outras formas de comunicação, que não é só a emissão e recepção de informação ou a comunicação mercadológica”, diz prof. Camila.
Educomunicação
Entre as atrações das comemorações dos 18 anos do programa, houve coletiva de imprensa conduzida pelos estudantes do Imprensa Jovem com o autor de “Até que a Morte nos Ampare”, Marcos Martinz. Já os relatos de práticas ficaram por conta da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) M’Boi Mirim, com o projeto “Detetives das Fake News”, e do Centro de Educação Infantil (CEI) Reimberg com o Projeto Imprensa Jovenzinha. A parceria entre os estudantes do Imprensa Jovem e da Metodista também ganhou destaque.
“Para os alunos da Prefeitura, é um espaço para praticar a educomunicação. É uma revista bem-feita, que não deve nada às demais revistas comerciais do ponto de vista estético, mas do ponto de vista do conteúdo engloba todo o aprendizado do semestre e as percepções que desenvolveram sobre determinado assunto”, diz prof. Camila.
Um dos idealizadores e coordenador do programa é Carlos Lima, que integra o Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Leia mais.
Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 11/12/2023