Professora Adriana Barroso fala à RedeTV sobre o impacto da pandemia na educação de crianças e adolescentes
A pandemia foi um grande fator para o recuo de aprendizagem de estudantes do mundo todo. No levantamento de 2022 do Programa Internacional de Avaliação Escolar, o PISA, feito a cada três anos, o Brasil se encontra em 53° lugar em leitura, 62° em ciências e 65° em matemática.
Sendo a primeira prova desde a pandemia, contou com 690 mil alunos de 81 países, dos quais 14 mil estudante brasileiros de 15 anos. A queda histórica no resultado do PISA está no mundo todo, sendo 15 pontos em matemática e 10 em leitura. A variação para baixo de 4 e 5 pontos é a maior em anos por conta do fechamento das escolas durante a pandemia da COVID-19 e a falta de acesso remoto à educação, principalmente nas escolas públicas.
Em entrevista à RedeTV, a professora e doutora em Educação da Universidade Metodista de São Paulo, Adriana Barroso, fala que um fator que também influenciou nessa regressão foi a falta de contato. “São crianças e adolescentes com muita energia e necessidade gigante de interação e proximidade. Eu acredito sim que as relações de aprendizagem digitais nesse processo de pandemia para crianças e adolescentes foram enormemente prejudicadas”.
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