Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Prof. Paganotti alerta na Folha de S.Paulo que censura a fake news pode se tornar jurisprudência

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-11-08T13:32:30-03:00

 

As tentativas do Tribunal Superior Eleitoral de remover unilateralmente conteúdos fake na reta final das eleições de 2022 foram dribladas com ironia, narrativa de censura e até com mais afirmações falsas, mostra reportagem da Folha de São Paulo com participação do professor Ivan Paganotti, do Mestrado-Doutorado da Universidade Metodista de São Paulo.

Postagens com o falso aviso "comentário removido TSE" ou “não podemos dizer isso por ordem do TSE” também se proliferaram — o site Aos Fatos identificou mais de 140. Em paralelo, conteúdos que já tinham sido derrubados pelo TSE continuaram a circular em outro formato, com manifestações sobre a remoção da informação, conforme mostra a reportagem de 29 de outubro último.

Prof. Paganotti alerta para o risco gerado pelas restrições judiciais à liberdade de expressão, na medida em que na próxima eleição a presidência do Tribunal pode ficar com um dos ministros nomeados pelo atual presidente Jair Bolsonaro. "Depois que abre a caixa de pandora (censura)... a jurisprudência que vai ficar é essa", afirmou. Ele defende ações dissuasivas como direito de resposta, checagem das informações e manifestação do outro lado diante de fake news.

Professor Paganotti também falou em 24 de outubro ao podcast Vozearia, que foca em pesquisas e profissionais de jornalismo, sobre se regulação da mídia representa censura, além de ensinar a identificar notícias falsas.

Outras participações sobre o tema ocorreram em reportagens do portal Terra e no site Público de Portugal.

Leia a íntegra da matéria na Folha de São Paulo.

Acompanhe o podcast Vozearia.

 

Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 31/10/2022

Reportar Erros