Prof. Karin fala na IstoÉ Dinheiro sobre uso comercial e institucional da marca Turma da Mônica
De Jotalhão licenciado para massa de tomate em 1968 até o contrato mais recente com os chinelos Ipanema da Turma da Mônica, a Maurício de Sousa Produções soma hoje 4 mil produtos autorizados para marcas. Mas não se trata apenas de multiplicar comercialmente os famosos desenhos. Há também preocupação em emprestá-los para temas contemporâneos da cidadania.
Tina (1970), uma estudante de jornalismo e modelo, tem sido usada para combater fake news em publicações impressas e nas redes sociais. Outros personagens conscientizam o público sobre distanciamento social, uso de máscara, higienização das mãos e a importância da vacinação. Antes, Papa Capim (1970) foi idealizado como índio que ensina a cuidar e respeitar a natureza, Humberto (1981), que não fala, se comunica em linguagem de sinais e André (2003) representa um menino autista, entre outros.
“A empresa do desenhista considerado o Walt Disney brasileiro destaca-se por adaptar suas produções, criando novos espaços e personagens, revendo a forma como conduzem suas histórias”, afirma professora Karin Müller, coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da Metodista, em reportagem da revista online e impressa da IstoÉ Dinheiro sobre a MS Produções. “A preocupação em falar sobre assuntos latentes na sociedade renova a marca, expõe sua visão sobre o mundo e reforça seu propósito. É convidativo para as marcas”, explica prof. Karin.
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