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Prof. Claudete sugere requalificação digital de professores para as novas gerações de alunos

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2023-03-15T12:27:31-03:00

Se a vida digital é caminho sem volta da humanidade e foi consolidada sobretudo nos últimos dois anos de pandemia e distanciamento social, é hora agora de os mais conservadores se renderem à nova realidade. Artigo científico da professora Claudete de Souza, do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo, aborda em especial a vida acadêmica e o desafio de professores mais antigos aderirem às ferramentas virtuais de ensino se quiserem estar em sintonia com a geração de jovens alunos e crianças nativas digitais.

Professora Claudete destaca a IA (Inteligência Artificial) como grande facilitadora das novas tecnologias e uma conquista a ser apropriada por professores. Muitos ainda resistem a deixar o ensino do século XX que vivenciaram na forma de giz e lousa e ao qual moldaram sua formação, por receio até de falhar diante do mundo digital, acredita a docente.

“A IA está mais próxima do que imaginamos, já que se tornou bem comum o uso de smartphones que possibilitam a comunicação individual, assim como a navegação nas redes sociais. Quem ainda não efetuou uma busca de dados do Google ou adquiriu produtos na plataforma Amazon, ou mesmo lidou com assistentes virtuais que realizam ligações para o motorista que dirige um veículo, assim como os tradutores instantâneos tão úteis ao estudante”, cita ela.

Aprendizagem adaptativa, tutores inteligentes, ferramentas de diagnósticos, sistemas de recomendação, classificação de estilos de aprendizagem, mundos virtuais, gamificação e mineração de dados são sugestões de aplicação de IA no ensino. “Muitos gestores, administradores e professores se negam a se familiarizar com a vastidão de alternativas, o que poderia tornar o ensino superior mais conectado com a realidade e condizente com a exigida formação dos profissionais em todas as áreas”, aponta.

Aulas remotas prevalecerão

Professora Claudete de Souza cita que o ensino à distância já prevalece em 90% da formação sobretudo universitária, daí a necessidade de professores e escolas se requalificarem nas novas ferramentas para aulas remotas. Disruptura de paradigmas é a base do “novo normal” pós-pandemia, conforme define a docente, que prega a ressignificação do papel do docente para o de mediador pedagógico, orientador e facilitador da aprendizagem diante do ilimitado universo de recursos tecnológicos e suas possibilidades.

Leia a íntegra de IA viabiliza reflexo positivo no ensino superior durante a pandemia de covid-19: disruptura de paradigmas. O artigo faz parte da última edição da Revista do Curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo, hospedada no Portal de Periódicos Científicos e Acadêmicos. São 10 pesquisas que desenvolvem temas como tráfico de pessoas, uso de drones no Direito e os desafios que a pandemia impôs à profissão, entre outros.

Acesse aqui a 17ª edição da revista científica.

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Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 15/03/2023

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