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Prof. Cilene fala sobre dificuldades da cobertura jornalística nos deslocamentos humanos

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2021-07-22T17:26:55-03:00

Os deslocamentos humanos provocados por desastres climáticos ou êxodos geográficos são quase que invisíveis na ampla esfera das pautas jornalísticas. Acabam se resumindo a rostos e estatísticas, e ocultando histórias dramáticas de vida e sofrimento.

“Geralmente nas entrevistas internacionais temos tempo de fazer uma única pergunta: o que você está deixando para trás? E a primeira reação é o choro”, conta a professora de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo Cilene Victor, que participou da série de documentários Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc.

Especializada e dedicada à linha de pesquisa sobre jornalismo humanitário, professora Cilene afirmou que as escolas não preparam o comunicador para situações em que vidas são representadas por rostos, cheiros, tatos. “Os deslocados por desastres são um dos temas mais invisíveis do jornalismo e nesse processo de migração sofrem mais violações  de direitos humanos e civis, pois acabam indo parar nas áreas de risco das periferias”, reforçou a docente ao webcanal Vozes dos Biomas, comandado pela também jornalista Sucena Resk.

Acompanhe a íntegra do 2º episódio da série Frente a Frente com o Capital Humano da Ciência Climática Brasileira.

 

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