Prof. Boaratti analisa a crise hídrica no jornal Extra
Não é só a seca intensa devido a mudanças climáticas que prejudica os recursos hídricos e fez explodir o preço da energia elétrica. A sociedade também tem grande cota de responsabilidade sobre a atual crise hídrica no Brasil, sejam indústrias expelindo poluentes sejam homens desmatando ou queimando florestas.
Quem relaciona a crise dos reservatórios de energia à ação humana é o prof. Mário Boaratti, do curso de Engenharia Eletrônica da Universidade Metodista de São Paulo, que falou à edição de 15 de agosto último do jornal Extra, do grupo Globo
“As indústrias continuam jogando poluentes no ar, como CO2, metano, sulfetos, particulados e outros. A China, por exemplo, tem um problema sério de poluição pelo uso extensivo do carvão como fonte de energia. As grandes cidades com seus veículos a combustão são outro fator preponderante. Além da pecuária, que é um grande gerador de metano, as cidades crescem e as florestas diminuem. A maioria dos países já devastou suas florestas para construir cidades. Sem florestas, as nascentes dos rios morrem e os rios secam. Realmente o planeta está doente, está com febre”.
Veja a íntegra da reportagem, que fala dos vários acontecimentos no Brasil enquanto a população assistia de madrugada as Olimpíadas de Tóquio.