Preconceito contra 3ª idade também é desinformação, aponta prof. Valquíria em entrevista à TV Alesp
Informação. Essa é a palavra mágica para enfrentar muitas ocorrências da vida contemporânea e se aplica também à transição da fase adulta para a chamada 3ª idade. Conhecer as transformações do corpo, adaptar-se a novos ambientes sociais e atualizar-se profissionalmente representam poderoso antídoto contra o preconceito da sociedade e o desconhecimento sobre o que é envelhecer.
“Quanto mais informações a pessoa buscar, mais amparada estará para os novos desafios e melhor será seu nível de bem-viver”, afirma professora Valquíria Rossi, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo, que falou à TV Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e ao Repórter Diário TV sobre Envelhecimento, Bem-Estar e Etarismo.
Prof. Valquiria apontou que há informações equivocadas tanto dos adultos que já atingiram a faixa de 50-60 anos quanto dos próprios médicos. Principalmente as mulheres evitam o assunto, tal a cobrança cultural contra o passar dos anos. “Ela é bombardeada com propagandas antienvelhecimento, quando, ao contrário, deveria saber que a menopausa, a pele seca, a alteração do sono não são doenças, e sim uma transição hormonal”, apontou.
Segundo a docente da Metodista, adultos com 50, 60 e 70 anos anos podem manter vigor físico e bom funcionamento cognitivo sem problemas, além de reunirem bagagem social e expertise técnica superiores aos mais jovens quando se trata de trabalho profissional. “Hoje lidamos com a chamada idade subjetiva, em que a idade cronológica é diferente da idade percebida pelas pessoas devido a continuarem produtivas na comunidade e trabalhando”, destacou.
Acompanhe a entrevista à TV Alesp em 4 de abril.
Veja também a webTV do Repórter Diário em 24 de março.
Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 18/04/2023