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Práticas sustentáveis crescem entre empresas, mostra debate com alunos de ADM-Comex

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-05-09T12:03:55-03:00

As empresas usam cada vez mais as embalagens de seus produtos para divulgar ações de ESG - Environmental, Social and Governance, sigla traduzida como Ambiental, Social e Governança. É uma forma de trazerem ao público as práticas que desenvolvem em favor do meio ambiente e das causas sociais, algo que preocupa crescentemente os consumidores.

“O Brasil ainda não atingiu nenhum dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) fixados pela ONU para 2030, mas o importante é o processo caminhar. Se não chegarmos a 100%, podemos alcançar 70%, o que é um grande avanço”, analisa professora Tassiane Boreli Pinato, coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade da Universidade Metodista de São Paulo, que falou sobre ESG a alunos de Administração-Comércio Exterior na noite de 5 de maio.

Segundo a docente, a discussão do tema está se amplificando, a ponto de crianças darem exemplos aos pais sobre comportamento sustentável. Por isso, Tassiane Boreli aposta na educação escolar e familiar para avançar nas boas práticas. “A mudança de uma cultura leva até 100 anos”, citou.

87% da população preocupada

Um dos mediadores do evento, a aluna Letícia Campos Vera, reforçou que a preocupação com sustentabilidade é recente, citando pesquisa indicando que hoje 87% da população se preocupam com o tema, algo inexistente 10 anos atrás. Outro mediador, o aluno Diego da Silva Ribeiro, lembrou que ser sustentável é ir além de reciclar e não poluir.

Professora Tassiane listou como práticas ESG desde uma creche na empresa para ajudar a mãe-funcionária, a gestão de resíduos e a logística reversa (recolher o produto após o fim da vida útil), até a substituição de matéria-prima que reduza a extração do meio ambiente. “Temos que sustentar a vida na Terra protegendo os recursos naturais. ESG significa rever os processos industriais e os procedimentos de trabalho de forma a diminuir o impacto ambiental e a vulnerabilidade social”, definiu.

A coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade da Metodista já editou sete livros sobre o tema e ganhou um prêmio da ONU pelo programa de hortas comunitárias desenvolvido com a Prefeitura de Diadema. Ela também destacou que aos três pilares da sustentabilidade – ambiental, social e econômico – se uniu outro há cinco anos, o da gestão participativa, como forma de incluir a sociedade nesse esforço. Mas lamentou que esse quarto pilar pouco é discutido no Brasil.

Acompanhe a íntegra do Programa Alunos Convidam sobre "Crescimento das empresas que investem em ações sustentáveis".  

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