Open Banking dá mais autonomia à movimentação financeira dos clientes, explica especialista
Cada cliente dono do próprio banco, negociando serviços e produtos que mais lhe interessam e tendo maior autonomia sobre sua vida financeira. Desde 1º de fevereiro de 2021 está em vigor o Open Banking, ou Sistema Financeiro Aberto, definido como compartilhamento de dados sobre produtos, informações financeiras e serviços pelas instituições autorizadas pelo Banco Central.
“Vamos criar oportunidades jamais vistas para instituições financeiras e para os clientes, que terão maior controle e organização sobre seu dinheiro”, prevê o economista e consultor financeiro Eduardo Levado, que falou no curso de Gestão Financeira da Universidade Metodista de São Paulo sobre Open Banking, como isso afeta o mercado financeiro?, na noite de 20 de maio último.
Com o Open Banking chegarão mais opções de produtos e serviços financeiros, já que, com o compartilhamento, as instituições conhecerão mais o perfil dos clientes para propor as melhores ofertas e condições. Isso tende a reduzir os custos do sistema, pois o cliente poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los.
“Tudo por meio digital e preservando nossas informações, pois é regido pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)”, explicou o especialista, ex-aluno da Metodista e há mais de 40 anos atuando no mercado financeiro.
Eduardo Levado fez exposição sobre as quatro fases do Open Banking no Brasil, que vai até dezembro próximo e terá o menor prazo de implantação e a maior abrangência do mundo, conforme explicou. A adesão ao Sistema Financeiro Aberto é gratuita e só o cliente pode autorizar o compartilhamento.
Assista à íntegra da palestra, mediada pelo coordenador do curso de Gestão Financeira, professor Vitor Gustavo da Silva.