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Núcleo de Formação Cidadã oferece Aula Pública para contar a "Experiência de migrante e a vida como apátrida"

por Roberta Parizotto Última modificação 2021-06-01T15:08:11-03:00

O Núcleo de Formação Cidadã oferece na manhã de 12 de junho, às 10h10, Aula Pública com o administrador e atual diretor do Núcleo Memória, Maurice Politi, para uma conversa sobre o tema "Experiência de migrante e a vida como apátrida", que tratará sobre a questão da migração e dos apátridas sob a perspectiva da própria vivência no assunto.

O evento, aberto a alunos e público geral, será realizado pela plataforma Teams.

Para acessar, basta clicar neste link

 

Um pouco sobre Maurice Politi

O convidado nasceu no Egito, emigrou ao Brasil com 8 anos de idade. Fez seus estudos em São Paulo, tendo ingressado no curso de Jornalismo na Universidade de São Paulo em1968. Foi ativista no movimento estudantil contra o regime militar e membro do grupo revolucionário ALN (Ação Libertadora Nacional). Em razão dessa militância, foi preso em 1970 e condenado a 4 anos de prisão política, passando por 9 prisões diferentes no Estado de São Paulo. Depois de cumprir a totalidade da condenação, foi expulso do Brasil e passou a viver como exilado em Israel por 5 anos, regressando ao País depois da Lei da Anistia promulgada em 1979.

Uma vez no Brasil, passou a trabalhar numa empresa multinacional na área de exportação e controle de qualidade, onde ficou por 27 anos e vivendo em 5 países distintos a serviço de seu trabalho: Peru, México, Quênia, Suíça e Argentina. Em 2007,  já aposentado, passou a atuar no campo dos Direitos Humanos e da memória política na qualidade de pesquisador e palestrante. É autor do livro “Resistencia atrás das grades”, publicado em 2009. Nesse mesmo ano, ajudou a fundar a organização não governamental Núcleo de Preservação da Memória Política, onde exerce hoje as funções de diretor administrativo. Em 2010, foi convocado pelo ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República para coordenar, desde Brasília, o projeto “Direito à Memória e Verdade”. Nessa função, que exerceu até 2011, fez parte do grupo assessor que ajudou na elaboração da lei que criou em 2012 a Comissão Nacional da Verdade.

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