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Jornalismo da Metodista vence Prêmio AutoInforme de Estudantes, com 1º e 3º lugares

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2023-01-18T15:24:54-03:00

Dois alunos da Universidade Metodista de São Paulo venceram a última edição do Prêmio AutoInforme de Estudantes de Jornalismo. Bruna Fernandes Tavares, que vai iniciar o 5º semestre, ficou em 1º lugar com a reportagem Mulheres no automobilismo: representatividade dos bastidores para as pistas”. Erick Sales Vieira, começando o 4º período, concorreu com o tema “Carros eletrificados: o futuro verde do setor automobilístico” e levou a 3º colocação. 

Os dois alunos passaram por júri integrado por veteranos que atuam em mídias como os jornais Estadão e Valor Econômico, TVs Record e Bandeirantes, além da própria agência AutoInforme, especializada em indústria automotiva. A pauta devia girar em torno do mundo dos veículos.   

“Por acompanhar automobilismo, tenho observado que cada vez têm mais mulheres interessadas na área, seja para trabalhar com comunicação ou até mesmo ali na engenharia. Observando o esporte de pertinho, a gente percebe que essa influência feminina tem crescido cada vez mais. Então, busquei falar dessas diferentes áreas a fim de inspirar outras mulheres também, que às vezes nem sabiam que tinham tantas outras seguindo carreira nesse nicho”, conta Bruna Tavares, de 19 anos, que ganhou um notebook. 

“Bruna buscou um tema diferente, pouco noticiado e que, por isso, exigiu pesquisa mais aprofundada e muitas entrevistas, com fontes bem representativas do automobilismo”, disse a jurada Milene Rios, que trabalha na Revista Auto Esporte. 

Melhor texto 

Além do 3º lugar, Erick Viera, também de 19 anos, foi eleito como o melhor texto desta 9º edição do Prêmio AutoInforme de Estudantes de Jornalismo. “Ele trouxe análise com um serviço didático e muito bem escrito. É o melhor texto entre todos”, apontou a jurada Milene Rios.  

Segundo Erick, o preparo para o prêmio foi um processo até divertido. “Como consegui ser um dos primeiros inscritos, recebi a credencial para assistir à final da Stock Car e a Copa HB20 no box exclusivo da Hyundai dentro do autódromo de Interlagos. Os releases e materiais de referência que a organização nos deu foram bastante esclarecedores. Quanto à pauta, tínhamos temas definidos (copa HB20 ou carros eletrificados), então decidi ir pelo caminho didático de explicar a tecnologia de um carro eletrificado. Gosto de conteúdos explicativos e detalhados. Foi mais uma estilística minha que inspiração por si só”, descreve. 

O concurso teve apoio da Hyundai Brasil e buscou, além de apresentar o setor automobilístico, mostrar oportunidades de trabalho aos futuros profissionais de Comunicação, destacando novas tendências na produção de conteúdo que utilizam cada vez mais as mídias sociais, segundo os organizadores. Bruna Tavares trabalha hoje na NWB - Network Brasil como analista de plataformas, onde faz gestão de projetos com criadores de conteúdo do nicho de esportes. “Acredito que devo seguir na área de esportes mesmo! Automobilismo é apenas um dos esportes que eu amo e tenho carinho absurdo, assim como adoro futebol e outros”, conta ela. 

Já Erick Vieira, que atua na empresa Amper como estagiário de redação, quer se especializar em jornalismo político e econômico. “É uma área difícil, sim. A concorrência é alta, mas o bom do curso de Jornalismo é que, desde que busquemos ser destaque, possibilita flexibilidade nas oportunidades. Podemos atuar desde redações publicitárias até assessoria de imprensa ou redações de jornais e mídias digitais, por isso a remuneração e a possibilidade de crescimento dependem muito do caminho que escolhemos seguir. Dito isso, estou mais do que satisfeito”, afirma ele sobre a Metodista e a carreira que escolheu. 

Especialização e adaptação 

Sobre dicas para jovens que estão ingressando no Jornalismo, Bruna Tavares é afirmativa: “Faça aquilo que você pode e não se compare. Se puder se especializar em diversas áreas é bom, mas que isso seja algo que esteja ao seu alcance. Não adianta querer abraçar o mundo, faça aquilo que você consegue e tenha em mente que está entregando o seu melhor, sem precisar se comparar com ninguém ou algo do tipo”, diz ela, que cita como uma das melhores passagens do curso na Metodista, até agora, a comemoração dos 100 anos de Rádio no Brasil. “Escutar profissionais incríveis da área foi uma experiência muito boa, ter a chance de ouvir eles contarem histórias da carreira, como conseguiram chegar lá… Foi, de fato, algo muito marcante”. 

Já Erick chama a atenção para as novas ferramentas de trabalho: “Novas tecnologias surgem e são implementadas o tempo todo. Estar ciente desse movimento e seguir o fluxo para se adaptar é essencial para não se tornar obsoleto. Um conselho seria buscar plataformas para mostrar seu trabalho. Desenvolvimento teórico é extremamente importante, mas nada se compara a um belo portfólio. Procurar estar em evidência por meio de um trabalho bem feito é essencial para se destacar da multidão que almeja a área da comunicação”, afirma ele, que na Metodista diz apreciar as aulas nos estúdios de gravação e na redação universitária trabalhando com os amigos.  

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Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 17/01/2023

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