Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Governo simplifica regulação para viabilizar inovação das startups, explica procurador do Estado

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2021-09-03T15:30:24-03:00

Sem conseguir acompanhar o ritmo ágil e inquieto das startups, o Estado brasileiro precisou abrir mão do ímpeto regulatório que o caracteriza para deixar essas empresas de tecnologia fluírem no seu compasso de inovação e escalada.

“A regulação não pode atrapalhar nem inviabilizar os novos produtos e serviços trazidos por esses negócios”, explicou o procurador do Estado de São Paulo Luiz Fernando Roberto, que falou a alunos de Direito da Metodista na noite de 2 de setembro sobre "O Direito e as novas tecnologias na lei das startups".

O próprio espírito da regulação, entendida como um conjunto de normas e enquadramentos, destoa do modelo digital de open inovation (desenvolvimento aberto reunindo vários talentos com intuito de acelerar a inovação e em larga escala). Por isso, as startups, que ganharam a lei complementar federal 182/2021, são contempladas com o sandbox regulatório.

Trata-se de um feixe de condições especiais simplificadas, para que as empresas possam receber autorização temporária dos órgãos de regulamentação. “O Estado também aprende a fazer regulação enquanto a startup cria seus negócios”, discorreu Luiz Fernando Roberto, ao abordar sobre a open regulation, essa nova forma de o governo fazer regras conforme interage com a inovação.

O procurador participou da programação Aluno Convida do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo, convidado pelo graduando Carlos Alberto Silva. Uma das formas de fomentar a inovação no Brasil, segundo o palestrante, é aproveitar o grande poder de compras da máquina pública para contratar as soluções encontradas pelas startups.

Veja a íntegra da palestra.

Capturar.JPG

 

Reportar Erros