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Futuro dos negócios passa pelas relações mais humanas, diz palestrante sobre Compliance Humanizado

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2021-09-24T15:01:17-03:00

Se o mundo tecnológico introduziu praticidade e agilidade nas tarefas, trouxe também questionamentos sobre a humanidade e seu papel. “O futuro do ser humano será justamente ser humano. Não vamos conseguir competir com máquinas e robôs que estão acabando com profissões repetitivas. Então, o ser humano vai existir para resolver problemas complexos e trabalhar as relações humanas”, pontua Marcela Argollo, especialista e docente em compliance, que já atuou em multinacionais nas áreas de auditoria e planejamento financeiro estratégico.

Marcela falou a alunos de ADM-Comércio Exterior na noite de 21 de setembro sobre Compliance Humanizado, uma misto de boas práticas corporativas e pessoais, por meio do que ela definiu como skills (habilidades) espirituais, entre as quais respeito, humildade, empatia, resiliência, transparência, multidisciplinaridade, entre outros. Para isso, o primeiro passo é se conhecer e saber qual sua missão no mundo.

A palestrante indicou que as empresas também começam a entender a importância de inverter valores, trocando a busca do lucro pela busca de um propósito, substituir a homogeneidade pela diversidade de equipe, colocar a transparência no lugar da privacidade, trocar a hierarquia por um sistema em rede, sair do controle em poucas mãos para o empoderamento dos colaboradores, do planejamento para o experimentos. É o que ela chama de Era do Capitalismo Consciente.

Reparte e multiplica

Sobre as boas práticas de ESG (responsabilidade social, de conformidade com regras e leis e de respeito ao meio ambiente), Marcela Argollo disse que, antes de tudo, deve vir a governança com funcionários, para estimulá-los a ter atitudes colaborativas. “Ao contrário da matemática, aqui, quando a gente reparte, se multiplica”, disse.

Para a conquista da humanização como diferencial ela ela elencou pelo menos quatro bases: o colaborador, alinhando a cultura da empresas aos valores dos funcionários; os fornecedores, pois é por meio dessa parceria que se obterá crescimento; o cliente, proporcionando-lhe experiências e atendimento pessoais; e por fim o concorrente. “Por que não tratá-los como parceiro, entender que eu sou bom em um âmbito e ele é bom em outro e, então, a gente pode entregar um produto melhor ao mercado?”, perguntou.

Acompanhe a íntegra da palestra, que foi mediada pela professora Renata Homem de Mello.

 

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