Falta de dados consistentes do governo compromete combate à desinformação, entende prof. Paganotti
Problemas de formato em textos, como a não identificação da metodologia usada para elaborar uma resposta ou a base de dados utilizada, são parte dos contratempos apontados no Brasil contra Fake, site lançado pelo atual governo em março para combater a desinformação. Em entrevista à Folha de São Paulo sobre o tema, professor Ivan Paganotti, da Pós-graduação em Comunicação Social da Metodista, avalia que nem sempre as postagens da plataforma governamental se preocupam com as fontes das informações dadas ao público.
"Aí você tem basicamente um discurso contra o outro, o discurso da nota oficial da comunicação do governo versus o que está circulando nas redes sociais, sem você ter necessariamente um embasamento, uma sustentação em fatos", argumenta o docente da Universidade Metodista de São Paulo e cofundador do curso de educação midiática Vaza, Falsiane!
A reportagem de 3 de junho último da FSP mostra que a imprecisão das informações do governo sobre o que é falso acaba gerando um desserviço à população. São citados exemplos como a inverdade de que o governo não impôs sigilo a visitas ao Palácio da Alvorada em fevereiro e sobre a atualização diária do painel Coronavírus do Ministério da Saúde, que na verdade passou a ser semanal.
No momento, está aberta uma consulta pública sobre a política de educação midiática.
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Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 05/06/2023