Executivo mostra a alunos de Gestão Ambiental EAD como Sabesp reaproveita material asfáltico
Você sabia que todo o material retirado pela Sabesp das ruas asfaltadas para fazer obras de água e esgoto volta para essas mesmas obras após reciclado? O aproveitamento é praticamente integral, o que torna esse ciclo, além de econômico nos custos, ecologicamente correto, já que reduz o envio de resíduos para aterros sanitários e evita explorar jazidas da natureza.
Reprocessar e reaproveitar o material retirado de pavimentos asfálticos quebrados é a missão do CERP (Centro Ecológico de Reciclagem de Pavimentos) da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O gerente de Departamento de Engenharia da Unidade Oeste da Capital, Alessandro Muniz Paixão, falou sobre o tema a alunos de Gestão Ambiental EAD na noite de 26 de outubro último.
Alessandro mostrou que a Sabesp está à frente de ações sustentáveis como essa, já que somente neste 2021 o DNTI (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) baixou resolução para que obras em estradas federais reaproveitem materiais de pavimentação. A usina do CERP gera dois tipos de materiais reaproveitados de obras de saneamento. O primeiro é o RCC, para recompor valas, e o segundo, o Asfalto Espumado – este é um RCC que recebe betume e água a altas temperaturas e pode ser aplicado na base e selagem das valas.
Rio 92
“A tecnologia e a mudança de cultura têm induzido a sociedade a um comprometimento com a redução do consumo e destino correto do lixo”, afirmou o executivo da Sabesp, citando que o compromisso com a eliminação de resíduos vem desde a Agenda 21 da Rio 92.
Alessandro Paixão mostrou o funcionamento de um CERP desde o recebimento de materiais de remoção de pavimentação até sua saída para reaproveitamento. Só na Capital de São Paulo há quatro CERPs, além de unidades no Interior. A Sabesp é considerada a 3ª maior companhia de saneamento no mundo em receita, com volume de R$ 17,8 bilhões em 2020. Opera em 375 municípios paulistas, cobrindo 28,6 milhões de habitantes.
Acompanhe a íntegra da palestra, mediada pela coordenadora do curso de Gestão Ambiental EAD da Universidade Metodista de São Paulo, prof. Tassiane Boreli Pinato.