Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Em palestra para cursos de Gestão e Negócios, egresso fala sobre a importância da formação

por cindy lima Última modificação 2023-03-29T13:36:24-03:00

Setor de Comércio Exterior de multinacionais como Petroquímica União, Nestlé Brasil, internacionalização da Havaianas para as Américas e de outras marcas esportivas como Mizuno e Topper são apenas alguns dos grandes nomes presentes no currículo do empresário Eduardo Bissoli, que soma mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de negócios internacionais e comanda atualmente consultoria especializada em levar marcas para fora do Brasil.

O egresso do curso de Comércio Exterior e pós-graduado em Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo foi o palestrante convidado pelo professor de Administração Almir Martins para a aula magna da noite de 27 de março último, como forma de os alunos terem contato com as diversas possibilidades dentro da área.

A jornada profissional de Eduardo Bissoli iniciou nos estágios em Logística e Exportação que fez nas multinacionais Petroquímica União e Kostal. O ex-aluno aprendeu sobre exportação, documentação e logística, aplicando ao mesmo tempo conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Classifico em pilares os conhecimentos adquiridos: a vivência que temos na faculdade e as disciplinas, os desafios e as oportunidades”, aponta.


Importância da formação e conhecimento

Questionar matérias presentes na grade curricular e seu propósito é comum entre estudantes. Eduardo compartilha que na época da graduação não via motivos de ter aulas de Direito, mas ao precisar no trabalho se tornou um diferencial. “Com um mês na Alpargatas surgiu oportunidade de viagem através da Câmara de Comércio Árabe. A primeira pergunta que me fizeram era como iriamos montar nosso contrato e nesse momento lembrei das aulas de Direito. Não vamos sair advogados, mas é necessário ter conhecimento para mostrar segurança ao cliente”, comenta.

Além da importância de valorizar o que é ensinado em sala de aula e saber idiomas como inglês e espanhol, o profissional que exerce a área de negócios internacionais precisa ter conhecimento prévio sobre o cliente. “Um exemplo, se eu for para a Ucrânia precisarei saber os limites do que  posso ou não perguntar. Perguntas sobre vendas do meu produto na Rússia podem surgir e eu preciso saber o que responder nesses casos, já que são países em conflito”, pontua o empresário.

Na Havaianas Eduardo passou 11 anos e foi responsável pela internacionalização para as Américas. Ter compreendido que no início a marca era vista apenas como utilitária e não como valor emocional foi a largada para a mudança. “O produto era bom e rentável, mas o foco era na redução de custos e não em utilizar, por exemplo, propaganda para dar valor a marca. Existia risco de a Havaianas sumir do mercado”.

Saber processos de internacionalização de uma empresa, a forma de posicionar a marca e entender como o público enxerga o produto é básico para esse profissional. “Todo o processo feito pela Alpargatas foi realizado por pessoas comuns e não por gênios”.


Tecnologia como auxiliadora e não substituta

A tecnologia avançou muito com o passar dos anos e com a pandemia passou por um boom, em que empresas e negócios no geral tiveram mudanças drásticas. Alguns acreditam que veio para substituir o ser humano, mas Eduardo Bissoli pontua que não existe tecnologia que tome o lugar de um contato cara a cara; apenas auxilia. “Esperamos que a tecnologia ajude a desburocratizar e que fique mais fácil exportar, mas nada substitui uma pessoa sentada na frente da outra”, disse.

aula magna 1.jpeg aula magna 3.jpegaula magna 2.jpeg

Reportar Erros