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Docente do Canadá fala a alunos de Gestão Financeira EAD sobre importância das soft skills na carreira

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-10-05T10:46:44-03:00

As habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano, ou soft skills como passaram a ser conhecidas, ganharam mais importância no pós-pandemia de Covid-19. A maneira como se age virtualmente diante de colegas profissionais e gestores, somada à velocidade da troca de informações digitais, pesa hoje mais intensamente entre os modelos necessários ao desenvolvimento das carreiras.

“Soft skills são nossas características. Aprimoramos com o tempo e levamos para qualquer lugar ou profissão. O importante é gerenciá-las a nosso favor. As emoções, por exemplo: devemos nos relacionar bem com os outros sendo mais humanos, mas flexíveis, e não julgar sem conhecimento”, afirma a gerente de Processos e Desenvolvimento e professora no Canadá, Nara Larkin.

Ex-aluna de Comunicação Social e de Gestão de Pessoas da Universidade Metodista de São Paulo, Nara está há 10 anos no Canadá. Mesmo com o choque de culturas naquele país devido ao grande número de imigrantes de outras partes do mundo, ela diz que a convivência é respeitosa em meio a tantos hábitos diferentes.

“Aqui é falta de educação chegar atrasado a eventos e reuniões, fazer piadas machistas em ambiente de trabalho e não se pode saber o sexo do bebê antes de 4 meses de gestação, pois algumas religiões não aceitam filhas meninas e defendem abortá-las”, contou.

Escalas de habilidades

Nara Larkin falou na noite de 8 de setembro passado a alunos de Gestão Financeira EAD da Metodista. Ela dividiu as soft skills em 3 categorias para auxiliar na boa convivência, qualquer que seja a cultura e a localidade. As habilidades pessoais contemplam ser alguém motivado, paciente, autoconfiante e aprender rápido, entre outras. Na escala social, pesam o poder de comunicação e persuasão, a autocrítica e a flexibilidade. Já no campo organizacional é importante o gerenciamento de conflitos e de estresses.

“No Canadá há muita preocupação com saúde mental, que dispõe de leis e um orçamento gigante do governo. As pessoas estão se suicidando de forma crescente. Daí a importância do gerenciamento de emoções. Se uma pessoa está triste ou com depressão, não podemos tachar como preguiçosa. Não se pode julgar desse jeito”, aconselhou.

Acompanhe a íntegra do encontro, mediado pelo prof. Vitor Gustavo da Silva.

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