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Critérios de remoção de fake news nas eleições preocupam, diz prof. Paganotti à Agência Lupa

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2024-04-10T16:01:06-03:00

A falta de regulamentação e de pessoal à altura de moderar conteúdos eleitorais nas redes sociais será um desafio no pleito de outubro próximo, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores. Diante da falta de regulação sobre o tema no Congresso, resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovada em fevereiro deste ano é considerada importante referência para enfrentar fake news. Mas preocupa a velocidade com que circula a desinformação nas várias plataformas.

“O volume e a velocidade com que esses conteúdos estão circulando podem dificultar o trabalho dos julgadores e diminuir a eficácia dessa lei. Como a gente tem um volume grande de informações falsas e conteúdos ofensivos circulando, a Justiça não conseguiria dar uma resposta tão rápida nesses casos”, afirma professor Ivan Paganotti em entrevista à Agência Lupa-UOL.

O docente do Mestrado-Doutorado da Universidade Metodista de São Paulo diz que a colaboração das big-techs é essencial, mas que estão sem capital humano suficiente. Isso permitirá que cada vez mais as fake news fiquem dependentes de exclusão por sistemas de automação dessas plataformas.

A Lupa é a primeira agência especializada em checagem de notícias no Brasil e é replicada na plataforma do UOL. Acesse aqui a reportagem.

Musk x Moraes

O papel das redes sociais na disseminação de desinformação também foi pauta de outra entrevista do prof. Ivan Paganotti, desta vez ao portal Terra. A matéria discute o atual embate entre o bilionário Elon Musk e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, o primeiro acusando o ministro de suspender perfis de políticos e empresários brasileiros na plataforma X (ex-Twitter) e o segundo querendo enquadrar Musk em crime de obstrução à Justiça.  Acompanhe a íntegra.

 

Texto: Malu Marcoccia
Última atualização: 10/04/2024

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