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"Celso Furtado pensou em melhorias para a qualidade de vida dos trabalhadores", afirma especialista

por Kelly Christi Última modificação 2020-09-21T13:35:58-03:00
Metodista promoveu encontro para lembrar a importância do pensador à sociedade, no centenário de seu nascimento

Por meio do curso de Economia e do Núcleo de Formação Cidadã, a Universidade Metodista de São Paulo celebrou o centenário do nascimento do economista Celso Furtado na aula pública "100 anos de Celso Furtado e a questão do subdesenvolvimento no Brasil".

A professora e socióloga Júlia Gomes conduziu o encontro, sob mediação da professora do curso de Ciências Sociais Claudete Pagotto. De forma descontraída, a convidada trouxe reflexões da vida do sociólogo, sua importância para as Ciências Humanas no cenário internacional e na América Latina e como se construiu como autor. "A obra do Celso Furtado é processual. Os movimentos da história, as lutas políticas, influenciaram seus estudos, especialmente o golpe militar de 1964, que impôs a ele um afastamento da vida pública e de seu País", comentou Julia. 

Legado para as reformas políticas

O encontro também lembrou a importância do pensador para as reformas políticas no Brasil, sobretudo do trabalho no campo. Para Celso Furtado, os direitos dos trabalhadores da cidade e rurais eram questões importantes de serem debatidas e reformuladas.

"No trabalho, as reformas políticas eram características fundamentais para introduzir as populações rurais, os trabalhadores dentro da sociedade democrática. Não haviam direitos trabalhistas, que eram fundamentais para o desenvolvimento do País. Podemos lembrar Celso Furtado como um pensador que questionou e pensou reformas para o capitalismo e melhorias para a qualidade de vida dos trabalhadores", afirmou professora Júlia Gomes. 

Confira aula pública na íntegra aqui 

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