Artigo na Revista Fapesp cita doutorando da Metodista sobre influência das fake news na opinião pública
Na pauta atual das mídias brasileiras e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) devido ao ano de eleições, as fake news (ou notícias falsas) acendem debates sobre o que são e como influenciam a opinião pública. A Revista Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) traz na edição de maio último artigo de Christina Queiroz sobre como a desinformação dificulta o esforço regulatório para controlar a disseminação de conteúdo falso e cita o jornalista Ivan Paganotti, pesquisador da Universidade Metodista de São Paulo.
Segundo Paganotti, a falta de uma definição clara sobre o conceito de desinformação no PL (projeto de lei) em discussão pode ameaçar o direito à liberdade de expressão, citando o que ocorre em outras nações. Na Malásia, por exemplo, “a definição de desinformação é tão ampla que todo dado que não tem confirmação jurídica pode ser considerado falso”, informa, acrescentado: “Desde que a lei entrou em vigor, em 2018, muitas pessoas têm sido penalizadas injustamente”, afirma o doutorando da Metodista, que há quatro anos pesquisa o tema da desinformação em ambiente digital.
Christina Queiroz, em seu artigo na Revista Fapesp, acrescenta que na Rússia a legislação de combate à desinformação está sendo utilizada para cercear inclusive notícias críticas à guerra contra a Ucrânia.
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