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Apoiado pela Metodista, projeto Brasil: Nunca Mais passa a ser acessível pela plataforma Pinpoint

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-04-07T13:19:30-03:00

O projeto Brasil: Nunca Mais Digit@l (BNM Digit@l), que tem entre os apoiadores a Universidade Metodista de São Paulo, passou a compor o acervo da plataforma Pinpoint, um depósito de arquivos públicos do Google que utiliza motor de busca com tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), responsável pela Pinpoint no Brasil, concluiu a publicação da íntegra de 710 processos do Superior Tribunal Militar com revelações sobre violações aos direitos humanos durante a ditadura militar, de 1964-1985.

São 850 mil páginas de processos judiciais movidos contra presos políticos, nos quais os acusados relatam torturas e outras violações que sofreram enquanto estiveram presos, conforme mostra reportagem da plataforma Racismo Ambiental.

O projeto Brasil: Nunca Mais (BNM) foi desenvolvido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Arquidiocese de São Paulo nos anos 1980 com três principais objetivos: evitar que processos judiciais por crimes políticos fossem destruídos com o fim da ditadura militar, obter informações sobre torturas praticadas pela repressão política e promove sensibilização da sociedade brasileira para o tema.

A BNM Digit@l é uma parceria de diversas entidades comprometidas com a promoção dos direitos humanos: além da UMESP, tem o Ministério Público Federal na coordenação, Armazém Memória, Arquivo Público do Estado de São Paulo, Instituto de Políticas Relacionais, Conselho Mundial de Igrejas, Comissão Nacional da Verdade, Ordem dos Advogados do Brasil–Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Universidade de Campinas (Arquivo Edgard Leuenroth) e Center for Research.

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