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Alta tecnologia é saída econômica para a região, aponta prof. Maskio ao jornal DGABC

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2020-11-04T15:42:30-03:00

Ampliar a competitividade regional com um amplo movimento de difusão tecnológica é a principal, senão única, porta de saída do atual estado de “especialização regressiva” da economia do ABC, segundo professor Sandro Maskio em entrevista ao Diário do Grande ABC, edição de 1º de novembro último.

Ele afirma que os desafios impostos com a abertura comercial do País nos anos 1980 levou o setor industrial a encolher estruturas, rever escalas de produção e a dimensão das fábricas, restando optar por migrar para fora do ABC ou ampliar a concentração das atividades nos setores de média baixa e baixa intensidade tecnológica. Seria hora de haver políticas públicas que fomentassem ambientes de inovação tecnológica, já que, conforme afirma o professor de Ciências Econômicas da Universidade Metodista de São Paulo, o ABC pode retomar as atividades econômicas sem grandes esforços de investimentos, passada o período atípico da pandemia de Covid-19.

A reportagem abordou os estudos do prof. Sandro Maskio recentemente compilados no livro Políticas de Desenvolvimento Econômico Regional e Inovação Tecnológica – Um Estudo Sobre a Economia do Grande ABC.

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Em outra entrevista ao DGABC na edição de 3 de novembro, o docente da Metodista fala sobre o crescimento do emprego formal no ABC paulista, em contraposição à queda na renda. Segundo o Ministério da Economia, no fim de 2019 havia 755.765 profissionais com registro em carteira na região, 19.391 ou 2,63% a mais que em 2018. Já o valor médio da remuneração no mercado formal era de R$ 3.110,97 em dezembro de 2019, contra R$ 3.159,01 (ou 1,52% menos) em dezembro de 2018.

Uma explicação é que, “em cenário de crise econômica, com nível elevado de desemprego, há mais espaço para rotatividade da mão de obra, o que possibilita às empresas trocarem profissionais por outros de menor salário”, apontou o professor. Outro ponto é que os trabalhadores estão sem força para negociar dissídios diante da prolongada crise brasileira, o que também não puxa para cima os valores remunerados.

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