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Abertura do Congresso Metodista enfatiza a extensão universitária e seu papel transformador

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2022-10-21T14:44:19-03:00

A pandemia de Covid-19 pode possibilitar grande oportunidade ao mundo de “virar a chave” para mudanças rumo a uma nova sociedade, mais solidária, interativa, tolerante e transformadora. A educação tem papel fundamental para essas conquistas, não apenas na formação técnica dos alunos, mas sobretudo na formação cidadã proporcionada pela extensão universitária.

“Quando falamos em ensino-pesquisa-extensão como algo indissociável, falamos em uma educação que consegue compreender e penetrar a realidade concreta das pessoas e nos traz o significado da responsabilidade social frente ao mundo”, pontuou a professora Susana Mesquita Barbosa, convidada a abrir o XXIII Congresso de Iniciação e Produção Científica da Metodista na noite de 25 de outubro último.

Ensino, pesquisa e extensão: um novo tempo em defesa da vida é o tema do congresso neste ano e reflete como a universidade e seus alunos podem fortalecer a aproximação academia-comunidade e promover uma sociedade melhor.

“A própria UNESCO, órgão das Nações Unidas para a educação, anunciou que não podemos voltar ao mundo como era antes da pandemia. Toda a sociedade tem que se repensar. Alunos terão que dominar competências para essa transformação, em que muitas profissões serão revistas”, citou professora Susana ao falar sobre a necessidade de encontrar novas formas de dialogar com a sociedade: “Temos que reavaliar o consumo, o respeito à natureza, a democracia como um exercício de ouvir e falar com o outro, valorizar as relações pessoais e coletivas”, acrescentou a palestrante, doutora em Direito e mestre em Educação, professora de Filosofia e Direitos Humanos, coordenadora de Filosofia e História na Universidade São Francisco.

Curricularização e territorialização

A aplicação da vivência extensionista é uma das grandes metas da Educação Metodista para 2022, quando a extensão será parte integrante de todos os currículos. “Vamos ter forte presença na comunidade para melhorar a vida das pessoas que estão em cada território onde atua uma IES Metodista”, anunciou prof. Adriana Barroso de Azevedo, coordenadora Nacional de Educação Metodista e diretora de Pós-Graduação da UMESP.

O reitor Márcio Olivério disse acreditar que os momentos mais sombrios da Covid-19 já passaram e que a Metodista continuou ativa, sempre debruçada sobre a pesquisa. “São muitos os motivos para trabalhar em defesa da vida: fome, democracia fragilizada, ciência que foi desacreditada, a dor deixada com as mortes do novo coronavírus. Passamos agora a projetar um novo momento, fortalecidos por esses desafios. A universidade é um canal de produção do conhecimento e está a esse serviço”, destacou.

O mediador da abertura do Congresso 2021, prof. Josué Adam Lazier, da Unimep, comentou sobre o forte impacto social da pandemia dizendo que a defesa da vida é marca da missão comunitária da Educação Metodista e que todos deveriam estar motivados às mudanças. “Senão, vamos repetir um discurso envelhecido”, afirmou ele, que coordena o Grupo de Trabalho Nacional para a Curricularização da Extensão Universitária nas Instituições Metodistas de Ensino Superior e atuou com professora Susana Barbosa no FOREXT (Fórum de Extensão das Universidades Comunitárias).

Professora Susana fez um histórico do surgimento das universidades no mundo ocidental desde o século 12 até os anos 2000, mostrando que na maior parte desse período nem sempre a produção do conhecimento dialogou com as comunidades.

A abertura do XXIII Congresso de Iniciação e Produção Científica da Metodista contou também com intervenções do pastor Edemir Antunes, coordenador da Pastoral Escolar e Universitária da UMESP, professora Cláudia Cezar da Silva, coordenadora do Congresso Metodista, e acolhida da professora Alessandra Zambone, diretora de Extensão e Ações Comunitárias da UMESP. Um momento cultural foi proporcionado pelo professor José Carlos de Souza, de Teologia, que cantou e tocou ao violão música convidando a uma cultura de paz.

Acompanhe a íntegra do evento.

Veja a programação do Congresso e participe! São quase 500 ações entre apresentação de trabalhos, mesas redondas e palestras.

Texto: Malu Marcoccia

 

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