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Grafite como expressão artística é tema de trabalho do Congresso Metodista

por Isadora Schmitt Caccia Última modificação 2022-11-10T15:24:14-03:00

Com o tema "Um grito de tinta: grafite como expressão artística para apresentar a importância cultural, social, político e educacional dessa arte", os alunos do 2º semestre de Jornalismo Débora Prates e Nicolas Muniz apresentaram no Congresso Metodista 2022 pesquisa que desenvolvem sobre o assunto sob orientação da professora Fátima Cristina dos Santos. A docente Maria Filomena Salemme foi a coordenadora da sessão.

Débora explicou que a pesquisa surgiu inicialmente com a ideia da criação de um fotolivro. O material utilizará a linguagem jornalística e o design zine. "Zine são pequenas revistas que são ampliadas com fotografias de grafite e geralmente são publicadas pelos próprios artistas para divulgar as obras. Nosso livro vai trabalhar uma linha do tempo histórica desde a década de 80 até os dias atuais. Fizemos pesquisa na literatura e contato com historiadores, conhecedores da arte e artistas", declarou Débora.

Os alunos irão fazer um mapeamento das artes e entrevistar os artistas. Eles vão realizar um pequeno perfil do artista, descrição das obras, além de textos informativos que trarão o contexto histórico para entender o trabalho. "O objetivo é levar informação, pois existe a questão da marginalização e da desvalorização dessa arte no Brasil. O grafite começou como contracultura, portanto existe um preconceito, principalmente por ter iniciado no Brasil durante o regime militar e pela falta de conhecimento das pessoas. Queremos levar informação para que essa arte seja valorizada como cultura. O Jornalismo será um agente do conhecimento", disse a aluna.

"Preconceito é fruto do medo e da desinformação. Quando temos o conhecimento, podemos discernir melhor. É preciso ter respeito e não marginalizar essa arte. É uma forma de incentivar e consequentemente dar lucro para o artista", enfatizou Nicolas.

 

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