Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Confiança entre as partes é fundamental em comércio exterior, fala ex-aluna a turmas de ADM-Comex

por Maria Luisa Marcoccia Última modificação 2021-09-29T13:10:37-03:00

A tecnologia tem papel importante nas negociações internacionais, acelerando as relações com fornecedores ou clientes por meio de chats e e-mails corporativos, mas o relacionamento pessoal é fundamental para os contatos, mesmo que virtuais.

“A relação interpessoal estabelece mais confiança entre as partes, principalmente de fornecedor único ou de grandes volumes. É importante ter essa familiaridade e estabelecer contatos mais frequentes”, afirma Amanda Correia, ex-aluna Metodista, que falou às turmas de Administração e Comércio Exterior na noite de 28 de setembro último.

Formada em ADM-Comex em 2019, Amanda atua hoje na importação da gigante General Mills, depois de trabalhar na mesma área na Pirelli. Ela discorreu sobre a rotina do departamento, destacando a necessidade de um trabalho verdadeiramente em equipe: o comércio exterior exige conexão desde o planejamento da produção, compras, times da qualidade e financeiro, até a área fiscal, que trata das alíquotas ou benefícios tributários.

“Não pode pular nenhuma etapa. Todos têm que ter posicionamento na operação”, falou, em live que teve a mediação de Nathália Oliveira e Júlia Aguiar dentro do programa Aluno Convida. O tema foi sobre tema Fundamentos das Negociações Internacionais.

Compliance

Amanda Correia também comentou sobre a preocupação com compliance (obediência a regras e boas práticas de gestão) nos negócios internacionais. Disse que na General Mills uma plataforma de quesitos precisa ser preenchida para avaliar a viabilidade da operação. Os dados incluem tipo de produto, lote, país fornecedor, origem-destino, quem é o fabricante, entre outros. “Tem países dos quais somos proibidos de importar”, afirmou.

A ex-aluna da Universidade Metodista de São Paulo também orientou para a necessidade de conhecer pelo menos o inglês, mas considera importante saber a língua do país de onde se vai importar. Disse ainda que, mais do que a oscilação frequente de dólar e euro, as taxas e fretes impactam muito os negócios exteriores. “Às vezes um fornecedor nacional compensa mais do que importar”, pontuou.

Veja a íntegra do encontro, que teve participação da professora Fabiana Aparecida Silva.

 

Capturar1.JPG  Capturar2.JPG

Reportar Erros