Prof. Paganotti fala ao portal Terra sobre dificuldade de enfrentar fake news nas eleições
Promover educação midiática, fazer checagem jornalística e ter mecanismos de intervenção legal são algumas propostas para plataformas de redes sociais enfrentarem as fakes news que devem proliferar neste período eleitoral. Segundo o professor da Pós-graduação em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo e especialista no tema, Ivan Paganotti, o controle é difícil, sobretudo porque novos atores entraram este ano nas redes sociais, como TikTok e Telegram.
"Há o TikTok da China e o Telegram, que veio originalmente da Rússia. Nem sempre a interlocução dessas novas plataformas com o governo brasileiro e com o TSE tem ocorrido de forma eficaz. O Telegram, em particular, resistiu em responder às intimações da Justiça", disse o docente em entrevista ao Terra Byte do portal Terra.
Mesmo diante de medidas preventivas como limite de encaminhamentos e robôs tira-dúvidas adotadas pelos apps em parceria com o TSE, especialistas acham que as plataformas ainda estão longe de atacar o problema porque resistem a agir com rapidez Eles citam como exemplo que continuam no ar lives com desinformação sobre a pandemia de covid-19.
Acompanhe a reportagem feita pela jornalista Ivana Fontes na edição de 16 de agosto último.
Veja também entrevista à TV Repórter Diário em 29 de agosto.