Sustentabilidade, voluntariado e engajamento dos jovens foram os pontos centrais do mini fórum SWU no Dia da Universidade Aberta
As pessoas que estiveram presentes no mini fórum SWU, realizado no Dia da Universidade Aberta, puderam acompanhar discussões que giraram em torno dos temas sustentabilidade, voluntariado e engajamento dos jovens nessas questões.
Entre os debatedores estavam a coordenadora do curso de Gestão Ambiental e do Programa Metodista Sustentável, professora Waverli Neuberger; a coordenadora do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência, professora Elizabete Renders; o diretor da ONG Um teto para meu país, Ricardo Montero; e o fundador do grupo O Rappa e ativista social, Marcelo Yuka.
A professora Waverli iniciou definindo o que é o voluntariado e afirmou que “o coração deve vir antes da razão. Embora a sociedade valorize a razão, precisamos de voluntários que coloquem o coração à frente. Pois é isso o que leva ao entendimento, ao respeito, ao cuidado e ao compartilhar e receber”.
Diversos exemplos de como os jovens universitários podem contribuir voluntariamente foram citados pela professora Elizabete, entre eles o Projeto Rondon, no qual a Metodista participa. “Essa é uma iniciativa do Ministério da Defesa e estudantes das universidades de todo o país podem participar.”
Ricardo Montero apresentou o trabalho desenvolvido pela ONG e reforçou o envolvimento de diversos jovens que se dispõem a auxiliar na construção de casas de emergência e convidou os presentes para as próximas atividades que acontecerão durante o mês de outubro.
Já Marcelo Yuka assumiu um tom provocador ao perguntar: “Por que tenho que me preocupar com o outro? Quem disse que as coisas que você quer realmente são o que você quer?”. E continuou dizendo que “a nossa necessidade de consumo nunca será sanada. O problema é que agora o planeta está pagando por isso”.
De acordo com ele, o lado bom é o amor. “Amar os de casa é fácil. O cerne de qualquer ação comum está nessa palavra política e atuante chamada amor. Pela noção, pela maneira como falamos, como agimos, até onde a gente pode levá-lo é quem vai dizer que você é. E não a joia que você usa, a cor do seu cabelo ou cargo que você ocupa. É isso o que nos faz pessoas diferenciadas.”
Yuka encerrou dizendo que não acredita em voluntariado “como bondade ou ‘bom-mocismo’. Essa é uma ação urgente, emergencial, capaz de mudar você”.
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